SHELTR | Soluções Construtivas!

Site em desenvolvimento!

Algumas informações básicas abaixo, enquanto preparamos nosso Sheltr online!

Tudo começou numa missão dada pela família:

Levar dois milheiros de tijolos até o local onde construiríamos a nossa primeira casa na Serra do Cipó. Aparentemente uma simples tarefa, mas os detalhes revelam a complexidade: Após carregar a caminhonete com os tijolos, os mesmos eram descarregados na beira do rio Parauninha (alto da Serra do Cipó).

Em seguida colocávamos um a um dentro de uma balsa. Nosso limite de carga era definido ‘’no olho’’ e ‘’no pé’’ pois ainda tínhamos que considerar nossos pesos próprios. Se ao entramos na embarcação o nível da água molhasse nossos pés, era sinal que a carga estava em excesso e teríamos que remover alguns tijolos, deixando para a próxima ‘’viagem’’ de subida do rio.

Um motor de popa acoplado à balsa fazia a propulsão da nossa ‘’carroça aquática’’. Nosso desafio, além de guiar a balsa, era manter tudo equilibrado para não adernarmos e perdemos nossos preciosos tijolos.

Uma vez encerrada a etapa de transporte fluvial, descarregávamos mais uma vez para carregar novamente para a etapa final, que agora se daria dentro da cangalha, no lombo do valente burrinho que se chamava Foguete. Após inúmeras viagens e transbordos de diversos materiais, nasceu a casa Vale Verde.

Isso ocorreu no final da década de noventa, quando foi simultaneamente sendo construído nós um sentimento de inconformação, pois deveria haver alguma maneira mais produtiva e eficiente de se fazer uma casa.

Esse questionamento impulsionou pesquisas, estudos e desenhos até que no início desse século fabricamos nossa primeira casa transportável, que foi montada na Lapinha da Serra, sem um tijolo sequer! Toda em estrutura metálica, com membros independentes e facilmente manuseáveis. Características essenciais, pois nesse caso, para se chegar ao terreno, onde na época não havia
estrada de acesso, as peças também precisavam ser transportadas por barco.

À partir de então o desenvolvimento não parou e ainda não enxergamos um fim, mas cada vez mais meios e justificativas que colocam a construção off-site (feita industrialmente) em crescente vantagem!